Quantas vezes ali fui e vou (ainda), de vez em quando, para ?matar
saudades? do modo de vida da minha geração.
À partida, parece um local para crianças (tem algumas coisas para
elas) , mas não é bem assim, porque a maioria do espólio diz muito
mais às gerações dos anos 30, 40, 50 e 60.
Aquele espólio riquíssimo, em peças originais e ?manequins? (para além
da quantidade) está em avançado estado de degradação, porque as
condições (praticamente a ?céu aberto) não permitem a sua correcta
conservação, perdendo-se. Algumas serão peças de elevado valor sociológico.
O projecto do fundador José Franco (já falecido) merece, por isso, que
as autoridades da cultura, do turismo e da autarquia não deixem que o
espólio se vá perdendo. Aliás, aquele museu traz muita gente ao
Sobreiro, Mafra, Ericeira, etc, pelo que é, também por isso um pólo de
interesse turístico. É verdade que existe a Fundação José Franco, mas
que não deve ter fundos suficientes para salvar o património e
dinamizá-lo, pelo que carecerá de ajudas, provavelmente não só
financeiras.
Por isso, estranha-se o papel da Câmara Municipal de Mafra a que
pertence o Sobreiro.
Ou será que a Fundação Berardo não poderia tomar conta daquele
espólio/projecto, antes que seja tarde?
Vejam as imagens:
http://www.4shared.com/file/gN69JAOF/SOBREIRO.html
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