sábado, 26 de novembro de 2011

NÃO DEIXAREI DE REAVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS


Sabem um dos motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transações intra bancárias...??? !!!
É que aqueles que lá estão hoje, vão estar como gestores da Banca amanhã, pois os de ontem já hoje lá estão a engordar...
Correcto, é isso mesmo!!! Se pensam que não, vejamos:

EIS UMA PEQUENA LISTA :

Fernando Nogueira:

Antes - Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola


José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)

Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora - Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)


Rui Machete: (AGORA NINGUÉM O OUVE)

Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido, é só gamanço)
Presidente do Conselho Executivo da FLAD

Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)

Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP

(demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no c*)

Paulo Teixeira Pinto: (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)

Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização!!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)


António Vitorino:

Antes - Ministro da Presidência e da Defesa
Agora - Vice-Presidente da PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)


Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)

Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD (QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)


José Silveira Godinho:

Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES (VIVA O LUXO)


João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)

Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).


Elias da Costa:

Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO)


Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)

Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato (POIS CLARO, É À TRIPA FORRA).

etc. etc. etc. ...

O que é isto ?
Cunha ?
Gamanço ?

É o Portugal dos Pequeninos, no seu esplendor!!!

...e depois até querem que se declarem as prendas de casamento e o seu valor...

Já é tempo de parar esta canalha nojenta !
Não te cales, DENUNCIA!


Por mim já tinha posto estes sangue-sugas a "sugar" noutra fonte...









quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ALERTA - Movimento anti-Popota, Leopoldina e outros arredondamentos...




Agora que se aproxima a ÉPOCA NATALÍCIA e porque somos por natureza SOLIDÁRIOS


ALERTA AO CIDADÃO





Por isso é que eles são muito solidários: serve para abaterem nos impostos deles. Ao pagarem menos impostos, é menos dinheiro que o Estado encaixa para redistribuir pela acção social, segurança social, etc.

Ou seja, não está nada mal pensado, mas para estes espertinhos disfarçados de benfeitores!

É extraordinário como é fácil fazer grande caridade com o dinheiro dos outros!!!

Pedem-nos "apenas" dois euros e fazem-nos o favor de doar um para a caridade.

Claro que quem aparece a doar no final vários milhares são os donos dos grandes armazéns ... com o nosso dinheiro!!


Reparem no que diz o site de um desses supermercados: "Nestes últimos três anos conseguimos angariar (...)

um montante superior a um milhão de euros,

" .... Extraordinário realmente, sobretudo se pensarmos que esse milhão de euros foi automaticamente deduzido dos impostos desta empresa .... como se fosse dinheiro deles e não nosso.


Se querem dar para caridade dêm directamente ...




Ou se eu vos pedir, vocês dão-me a mim para eu poder doar?!


Então porque dão aos Modelos, Continentes, e Wortens?


Eles têm obrigação e responsabilidade social a cumprir!


Exijam!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Em tempos de crise....









Acima das nossa possibilidades

Julgava eu que a mocinha da Assembleia da República, Assunção Esteves, detinha o recorde da pensão mais precoce, aos 42 anos, pois não paro de me surpreender, o Lima aquele que está a dormir na choldra por precaução ainda se reformou mais cedo, aos 39 com uma pensão vitalícia de 2.200 euros, a única fonte de sustento que aquela pobre alma parece ter, a fazer fé na sua declaração de rendimentos. Ou muito me engano ou ainda vamos pagar os milhões de euros que o sem-abrigo ficou a dever ao BPN.


E depois é o partido e o governo desta gentinha que nos vem dizer que andámos a viver acima das nossas possibilidades ou que é preciso elevar o limite de idade de acesso à reforma para os 67 anos, vai, lá vai. Metam-no definitivamente dentro, dêem-lhe de comer e uma enxerga para dormir e poupam uma grande parte desses 2.200 euros que eu estou farto do politicamente correcto, vão roubar chumbo que cobre já há pouco, são cem cães a um osso.

Até a Sra. Dª. Isabel Jonet, Presidente do Banco da Fome teve o descaramento de ser dessa opinião.

Assim sendo...minha senhora, contribuições para a sua Instituição, para mim, acabaram! Contribua a senhora e os seus "amigos de peito" que vivem melhor que eu!

"Burla dos direitos adquiridos", por Ângelo Correia e a hipocrisia dos políticos

Em Novembro de 2010, no Plano Inclinado da SIC Notícias, Ângelo Correia afirmou que adquiridos são apenas os direitos como o direito à vida, o direito à liberdade, etc.. Defendeu que todos os outros direitos, ou seja, aqueles que custam dinheiro ao Estado, são direitos que "não existem", que estão dependentes da solidez da economia. Concluiu mesmo que a ideia de direitos adquiridos se trata de uma "burla".


No entanto, menos de um ano depois, a 23 de Outubro de 2011, quando questionado por uma jornalista da Antena 1 sobre a possibilidade de, em função do momento difícil que o país atravessa, abdicar da sua subvenção vitalícia de ex-titular de cargo público (quando, ainda por cima, trabalha no sector privado), Ângelo Correia afirmou não estar disponível, por se tratar de um "direito adquirido" legalmente.


Vale a pena ver e ouvir...Afinal não foi ele o empregador e mentor etiológico de Passos coelho?

http://www.youtube.com/v/HLfOhT6GfIg&autoplay=1&rel=0


ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA ?

É de espantar a nossa generosidade na contribuição mensal para as energias renováveis, nomeadamente a eólica.

Para uma factura de 100 ¤, os custos serão os seguintes:

- IVA de 6% (passará a 23% em Novembro) ............................... 5,7 ¤
- Taxa de 7% para RDP e RTP ....................................................... 6,8 ¤
- Subsídios diversos ....................................................................... 53,5 ¤
- 3% para harmonização tarifária
dos Açores e da Madeira................................................................. 1,6 ¤
- 10% de rendas por passagem de cabos
de alta tensão para Municípios e Autarquias.............................. 5,4 ¤
- 30% para compensar operadores -
EDP, Tejo Energia e Turbo Gás................................................... 16,1 ¤
- 50% para investimento em
energias renováveis..................................................................... 26,7 ¤
- 7% para custos de funcionamento
da Autoridade da Concorrência e da ERSE................................ 3,7 ¤
- CUSTO EFECTIVO DA
ELECTRICIDADE CONSUMIDA ............................................. 34,0 ¤

TOTAL........................................................................................ 100,0 ¤

Estão a ver porque razão a EDP e as empresas da mesma laia garatem o funcionamento normal no dia da GREVE GERAL?

Reparem bem a roubalheira que por aqui vai. Olhem, com olhos de ver, para as facturas da luz, PT, Água, etc....

Que grande poema!!!!

Neste Portugal imenso
Sempre quando chega o verão,
não há nenhum ser humano
Que não fique com tesão.
É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
E todo mundo é fodido..


Fodem moscas e mosquitos,
Fode aranha e escorpião,
Fodem pulgas, carrapatos,
E empregadas c'o patrão.


Os brancos fodem os negros
Com grande desprendimento,
Os noivos fodem as noivas
Muit' antes do casamento.


General fode Tenente,
Coronel fode Capitão.
O presidente da República
Vive fodendo a nação.


Os Frades fodem as freiras,
Padre fode o sacristão,
Até na igreja de crente
O pastor fode o irmão..


Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do Dentista
Fode a mulher do Padeiro.


Passos, depois de eleito,
se tornou um fodedor
Nunca fodeu o Cavaco,
mas fode o trabalhador,
Ministro fode deputado
Que fode o eleitor.
O Banqueiro bem sentado
Fode bem o cobrador

Parece que a natureza
Vem a todos nos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.


E voce, meu nobre amigo
Que se está a entreter,
Não gostou da poesia
Saia e vá-se foder!


Autor Desconhecido - Também, pudera... se fosse conhecido, tava fodido!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Carta aberta aos Governantes deste País





















Exmos Senhores,
Presidente da República, Primeiro Ministro e Ministro das Finanças


Recebi há dias uma comunicação das Finanças (tal como milhares de portugueses) informando-me de que em 2008, efectuei o pagamento do Selo de circulação da minha viatura com um dia de atraso. Por essa razão tenho por obrigação de pagar uma coima às Finanças no valor de 15€.

1º - Fazem referencia a uma viatura, indicando a sua matrícula, que eu já não sei a qual viatura pertence tal matricula.

2º - Mesmo que eu queira ir confirmar ao site ds Finanças, a viatura já lá não aparece, a partir do momento em que a devo ter vendido, uma vez que as viaturas que possuo neste momento nenhuma delas tem a matricula referenciada na carta das Finanças. Logo...tenho que acreditar na vossa AFIRMAÇÃO!

3º - Para eu poder confirmar se realmente paguei o selo de circulação com um dia de atraso, terei que ir vasculhar os meus extractos de conta de 2008 ou fazer um pedido ao meu Banco (com o qual já não trabalho actualmente) para que me forneçam o comprovativo. Logo...tenho que ACREDITAR na vossa AFIRMAÇÃO!

4º - Em Junho de 2008, no dia em que falhei o dito pagamento, por um dia, estaria eu doente ou fora do País? Não me recordo. Logo...terei de ACREDITAR na vossa AFIRMAÇÃO!

5º - Se me recusar a pagar a dita coima, correrei o risco de ter de pagar juros de mora ou a fazerem-me o arresto dos bens, ou mesmo do salário. Logo...terei de pagar porque me obrigam a acreditar na vossa AFIRMAÇÃO e no vosso PODER!

6º- Porque razão é que o envio do dito aviso não foi logo enviado em 2008 se o pagamento refere-se a 2008?

Deixaram passar o tempo ara que o povo desista de ir procurar o comprovativo de como efectuou o pagamento atempadamente?

Deixaram passar o tempo para que o povo não se recorde do que fez em 2008 e acabe por pagar sem se chatear?

Deixaram o tempo passar porque a Função Pública é lenta a trabalhar e não conseguem detectar atempadamente as falhas?

Não há dúvida que tudo isto não passa de UM ABUSO DO PODER e UM ABUSO DE CONFIANÇA!

Quanto ao abuso de PODER, estamos a passar uma fase muito pior que a época Salazarista, aonde imperava a prepotência, o abuso, obrigando o povo a calar-se contra-vontade e a ser amordaçado porque se não se calasse era penalizado.

ABUSO DE CONFIANÇA, porque a palavra do Governo, neste momento é lei. Ninguém pode colocar em dúvida o que dizem ou fazem. Tomam as decisões mais escabrosas que entendem, sempre em desfavor do povo, e o povo tem que ACREDITAR nas medidas tomadas.

Por acaso, Vexas andaram comigo na escola? De onde conheço eu Vexas? O meu conhecimento de Vexas não passa das "aldrabices" que apregoam nas vossas campanhas eleitorais, e que NUNCA cumprem.

O meu conhecimento de Vexas, inclui também o tomar conhecimento através da Comunicação Social, dos "caldinhos" que cozinham, dos "amigos de peito e vizinhos" que possuem e que estão metidos em brulas e vigarices.

Os meus conhecimentos sobre Vexas não me permitem de modo algum ter que ACREDITAR piamente no que me dizem e que me mandam pagar pelo meio do poder que têm contas e multas de 2008.

O povo ainda sabe fazer contas, meus caros senhores. 15€ de coima por cada carta enviada...foram milhares de carta enviadas o que soma um total de largos milhares para encher os cofres do Estado que está sempre a inventar novas formas de sacar.

Isto tem só um nome: ROUBO!

Continuem assim que estão a cavar a vossa própria cova. Este Governo ou não chega ao fim ou garanto-lhe que nunca mais se sentam no poleiro!

Livramo-nos de um "bipolar" que destruiu o País e estamos neste momento nas mão de uns senhores que nos cortam o pão para a boca com a finalidade de brilharem perante a Troika.

Porca Miséria! Tenho vergonha do meu País, tenho vergonha da minha nacionalidade, tenho vergonha de ter tal gente a governar um País que merecia melhor destino.

Haja vergonha meus senhores!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A trapeira do Job

José António Barreiros

Isto que eu vou dizer vai parecer ridículo a muita gente.

Mas houve um tempo em que as pessoas se lembravam ainda, da época da infância, da primeira caneta de tinta permanente, da primeira bicicleta, da idade adulta, das vezes em que se comia fora, do primeiro frigorífico e do primeiro televisor, do primeiro rádio, de quando tinham ido ao estrangeiro.

Houve um tempo em que, nos lares, se aproveitava para a refeição seguinte o sobejante da refeição anterior, em que, com ovos mexidos e a carne ou peixe restante se fazia "roupa velha".

Tempos em que as camisas iam a mudar o colarinho e os punhos do avesso, assim como os casacos, e se tingia a roupa usada, tempos em que se punham meias solas com protectores. Tempos em que ao mudar-se de sala se apagava a luz, tempos em que se guardava o "fatinho de ver a Deus e à sua Joana".

E não era só no Portugal da mesquinhez salazarista. Na Inglaterra dos Lordes, na França dos Luíses, a regra era esta. Em 1945 passava-se fome na Europa, a guerra matara milhões e arrasara tudo quanto a selvajaria humana pode arrasar.

Houve tempos em que se produzia o que se comia e se exportava. Em que o País tinha uma frota de marinha mercante, fábricas, vinhas, searas.

Veio depois o admirável mundo novo do crédito. Os novos pais tinham como filhos, uns pivetes tiranos, exigindo malcriadamente o último modelo de mil e um gadgets e seus consumíveis, porque os filhos dos outros também tinham.

Pais que se enforcavam por carrões de brutal cilindrada para os encravaram no lodo do trânsito e mostrarem que tinham aquela extensão motorizada da sua potência genital. Passou a ser tempo de gente em que era questão de pedigree viver no condomínio fechado e sobretudo dizê-lo, em que luxuosas revistas instigavam em couché os feios a serem bonitos, à conta de spas e de marcas, assim se visse a etiqueta, em que a beautiful people era o símbolo de status como a língua nos cães para a sua raça.


Foram anos em que o campo tornou-se num imenso ressort de turismo de habitação, as cidades uma festa permanente, entre o coktail party e a rave. Houve quem pensasse até que um dia os serviços seriam o único emprego futuro ou com futuro.

O país que produzia o que comíamos ficou para os labregos dos pais e primos parolos, de quem os citadinos se envergonhavam, salvo quando regressavam à cidade dos fins de semana com a mala do carro atulhada do que não lhes custara a cavar e às vezes nem obrigado.

O país que produzia o que se podia transaccionar esse ficou com o operariado da ferrugem, empacotados como gado em dormitórios e que os víamos chegar, mortos de sono logo à hora de acordarem, as casas verdadeiras bombas relógio de raiva contida, descarregada nos cônjuges, nos filhos, na idiotização que a TV tornou negócio.

Sob o oásis dos edifícios em vidro, miragem de cristal, vivia o mundo subterrâneo de quantos aguentaram isto enquanto puderam, a sub-gente. Os intelectuais burgueses teorizavam, ganzados de alucinação, que o conceito de classes sociais tinha desaparecido. A teoria geral dos sistemas supunha que o real era apenas uma noção, a teoria da informação, substituía os cavalos-força da maquinaria pelos megabytes de RAM da computação universal. Um dia os computadores tudo fariam, o ser humano tornava-se um acidente no barro de um oleiro velho e tresloucado, que caído do Céu, morrera pregado a dois paus, e que julgava chamar-se Deus, confundindo-se com o seu filho e mais uma trinitária pomba.

Ás tantas os da cidade começaram a notar que não havia portugueses a servir à mesa, porque estávamos a importar brasileiros, que não havia portugueses nas obras, porque estávamos a importar negros e eslavos.

A chegada das lojas dos trezentos já era alarme de que se estava a viver de pexibeque, mas a folia continuava. A essas sucedeu a vaga das lojas chinesas, porque já só havia para comprar «balato». Mas o festim prosseguia e à sexta-feira as filas de trânsito em Lisboa eram o caos e até ao dia quinze os táxis não tinham mãos a medir.

Fora disto os ricos, os muito ricos, viram chegar os novos ricos. O ganhão alentejano viu sumir o velho latifundário absentista pelo novo turista absentista com o mesmo monte mais a piscina e seus amigos, intelectuais claro, e sempre pela reforma agrária e vai um uísque de malte, sempre ao lado do povo e já leu o New Yorker?

A agiotagem financeira essa ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz. Veio o crédito ao consumo, a conta-ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum banco quer que lhe devolvam o capital mutuado quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.

Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto autorizado.

Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele balcão bancário buscar dinheiro, vender-mo-nos ao dinheiro, enforcar-mo-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.

Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazer arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental, e nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós.

Estamos nisto.

Este fim de semana a Grécia pode cair. Com ela a Europa.

Que interessa? O Império Romano já caiu também e o mundo não acabou.
Nessa altura em Bizâncio discutia-se o sexo dos anjos. Talvez porque Deus se tivesse distraído com a questão teológica, talvez porque o Diabo tenha ganho aos dados a alma do pobre Job na sua trapeira. O Job
que somos grande parte de nós.

Carta Aberta (vale a pena ler)

por Nela Cortes a Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011 às 20:16

Carta Aberta ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, ao ministro da Economia Álvaro Pereira e ao ministro das Finanças Vítor Gaspar
Srs. Governantes de Portugal,
Sou uma técnica administrativa, de uma empresa pública de transportes da área metropolitana de Lisboa (que está prestes a ser destruída), sou possivelmente uma candidata séria ao desemprego, pois aquilo que está previsto para esta área é bastante preocupante. Aufiro um vencimento que ronda os 1100? (líquido), tenho 36 anos e ?visto a camisola? da minha empresa desde os 19 anos.
Tenho o 12º ano de escolaridade, porque na época em que estudava os meus pais, que queriam o melhor para mim, não tinham possibilidade de me pagar uma universidade, por isso tive de ingressar cedo no mercado de trabalho, investi na minha formação e tirei alguns cursos para evoluir, continuo a ambicionar tirar um curso superior. Pensava efectuar provas no próximo ano, para tentar ingressar numa universidade pública, faria um sacrifício para pagar as propinas (talvez com o dinheiro que recebesse do IRS, conseguisse pagá-las), mas realizaria um sonho antigo.
Comprei casa há uns anos (cerca de 7 anos), consciente de que conseguia pagar a dívida que estava a contrair, nessa altura era possível e de acordo com a lógica de evolução das coisas, a minha vida melhoraria gradualmente, este era o meu pensamento e julgo que partilhado pela maioria dos portugueses. Não vivo, nem nunca vivi acima das minhas possibilidades. Tenho um carro de 1996, porque sou contra o endividamento e achei sempre que não podia dar-me ao luxo de ter um carro melhor, confesso que já me custa conduzir aquela lata velha, mas peço todos os dias para que não me deixe ficar mal, esse carro foi comprado a pronto, custou-me cerca de 1.000?, que paguei com um subsídio de férias ou de natal, direito alienável de qualquer trabalhador. Esses subsídios permitem-me pagar o condomínio, os seguros de carro e casa, o IMI ou outras despesas extra com as quais não estou a contar (como por exemplo a oficina, quando a lata velha resolve avariar).
Até hoje paguei sempre as minhas contas a tempo e horas. Tenho um cartão de crédito que a banca me ofereceu, mas que nunca utilizo, porque sou consciente dos juros exorbitantes que são cobrados e tenho exemplos de que não se deve gastar o que não se tem. Não pago qualquer prestação para além da casa, se não tiver dinheiro, não efectuo a compra. Isto tudo para dizer, que não devo, nem nunca devi nada a ninguém. Pago todos os meus impostos, portagens, saúde, alimentação, água, luz, gás, gasolina, etc. Não tenho filhos, e hoje dou graças a deus, porque não sei em que condições viveriam se os tivesse.
Esta pequena introdução sobre a história da minha vida, que acho que não interessa a ninguém, mas apenas a mim, serve para que percebam a minha realidade, que certamente é a realidade de milhares de portugueses, haverá uns em situação muito pior e alguns em situação bem melhor. Mas posso servir bem, como um pequeno exemplo ilustrativo, para aqueles que governam um país, que por acaso tem pessoas, algo que me parece muitas vezes ser esquecido.
É esta a minha forma de demonstrar a minha indignação perante alguns comentários efectuados por alguns de vós e tendo em conta a actual situação do nosso país. Aproveitando também para lhes pedir alguns esclarecimentos.
Eu já ouvi o primeiro-ministro português, dizer que não sente que tem de pedir desculpas aos portugueses, pelo défice e pela dívida, mas pergunto Sr. Primeiro-ministro, sou eu que tenho de pedir desculpas, por um orçamento de estado herdado do governo anterior, que sem a sua ajuda não teria sido aprovado, ou já se esqueceu desse pormenor? Desde essa altura, portanto, desde o início deste ano, que vejo o meu vencimento reduzido em 5% e que contribuo mais que os outros portugueses, para o equilíbrio das contas públicas e para o défice. Sim, porque ao que me parece, eu e todos os funcionários públicos, que têm o azar de trabalhar para o estado, ou na máquina do mesmo, são mais portugueses do que os outros. Não sei se eles se contentariam em receber uma medalha, pela parte que me toca, dispenso essa honra, pois isso contribuiria para o agravamento da despesa, por isso não se incomodem, prefiro que poupem esse dinheiro e me continuem a pagar os subsídios a que tenho direito.
Direito, Estado de Direito? Neste momento e em Portugal, não consigo descortinar o que isso é, até porque a legislação e constituição têm sido ajustadas à medida, de acordo com os interesses em vigor, pois se assim não fosse, teria sido inconstitucional a redução do meu salário, bem como seria impossível, cortarem-me o subsídio de natal e de férias nos próximos dois anos, peço que me esclareçam também nestes pontos, pois existem muitas coisas que não estou a perceber, acredite, que não sou assim tão ignorante.
Outra coisa que me faz alguma confusão, é ouvi-lo dizer que o orçamento é seu, mas o défice não? Pergunto Sr. Primeiro-ministro, o défice é meu? O défice é dos trabalhadores portugueses, mas não é seu? O Sr. porventura não é português? Não contribuiu em nada para a situação em que nos encontramos? Há qualquer coisa aqui que não bate certo.
Agora aquilo que mais me transtorna é pedirem ainda mais sacrifícios ao povo português e terem a ousadia de dizer que o povo vive acima das suas possibilidades. Como já tive oportunidade de demonstrar a minha realidade, acho que não preciso voltar a explicar a minha forma de viver e a ?ginástica? que tenho de fazer com meu vencimento para conseguir pagar as minhas contas e ainda assim sobreviver. Nem consigo imaginar, como farão famílias inteiras, que apenas recebem o ordenado mínimo nacional, é para mim um exercício difícil, apenas me posso compadecer, pela situação miserável em que devem estar a viver e dar-lhes também voz, nesta minha missiva.
Por isso, posso garantir que pela parte que me toca, não vivo acima das minhas possibilidades, mas certamente, que o Estado português e as empresas públicas, estão a viver acima das possibilidades de todos os trabalhadores portugueses. Apesar de relativamente a este assunto ainda não o ter ouvido dizer que iam haver cortes, ou os poucos que referiu, ainda não me conseguiram convencer? Dou-lhe alguns exemplos práticos, para que perceba e qualquer leigo no assunto também?
Vou referir-me a todos os que ocupam cargos relevantes na nossa sociedade, são eles os administradores de empresas, os directores, os autarcas, os deputados, ministros, assessores, vogais, etc. Todos eles e vocês auferem vencimentos superiores ao meu e da maioria dos trabalhadores, vamos supor que ganham entre os 2.000? e os 10.000? mensais, sabemos bem que estas contas não são as reais e que os valores são bem superiores, nalguns casos, mas para demonstrar o que pretendo, podemos usar estes valores como base.
Tudo o que vou descrever abaixo, é a realidade do meu país e da vossa má gestão enquanto governo. Não vos dei o meu voto, nem a todos os que passaram por aí desde o 25 de Abril de 1975. Apesar de concordar com os princípios básicos da democracia, há muito que deixei de acreditar que vivia numa. Isto não é democracia, em democracia, também se ouve o povo, em democracia os órgãos de comunicação social não manipulam a opinião pública, nem são marionetas do Governo. Acredito mesmo assim, que a maioria daqueles que votaram e vos deram a vitória nestas eleições, acreditavam de facto numa mudança, mas mais uma vez, mudaram apenas as moscas e rodaram as cadeiras.
Por tudo isto, agradeço que descontem tudo o que descrevo em baixo dos meus impostos, porque isto, meus senhores, nem eu, nem os trabalhadores portugueses, temos possibilidades de pagar!
Esclareçam-me quanto aos seguintes pontos e quanto tudo isto me custa (a mim e a todos os contribuintes portugueses):
- Se me desloco em viatura própria para o meu trabalho e a maioria das pessoas usam o transporte público, digam-me porque é que tenho de comprar carros topo de gama para toda esta gente, que ganha no mínimo o dobro que eu e que ainda tem viatura própria superior à minha? Porque tenho de lhes comprar os BMW?s e os Audis, pagar-lhes a gasolina, as portagens, as inspecções, as revisões, os seguros, os motoristas e quanto isso me custa? Acham que o povo português pode e quer, continuar a pagar isto?
- Se tenho um cartão de crédito que não utilizo, porque tenho de vos pagar os cartões de crédito com ?plafond? mensal para despesas diversas? Quem vos disse que queríamos que gastassem assim o nosso dinheiro? Quem vos autorizou?
- Se almoço no refeitório da Empresa e suporto com o meu vencimento, todas as minhas refeições, porque tenho de pagar as vossas em restaurantes de luxo? - Acham que temos possibilidade de continuar a viver assim? Como têm o descaramento de nos continuar a pedir sacrifícios?
- Se não saio do país, porque não tenho hipótese (como adorava poder efectuar uma viagem por ano), porque tenho de vos pagar, as viagens, as despesas de alojamento e as ajudas de custo? Porque viajam em classe executiva, porque ficam alojados em hotéis de 5 estrelas, se estamos a viver num país falido e endividado?
- Porque tenho de pagar os vossos telemóveis e as vossas contas?
- Porque tenho de vos pagar computadores portáteis, se para pagar o meu tive de fazer sacrifícios e ainda o utilizo ao serviço da empresa, quando necessário.
- Porque tenho de pagar 1.700? de subsídio de alojamento, aos membros do governo que não residem em Lisboa? Se só posso pagar de renda um máximo de 500?, isto, enquanto não ficar desempregada, porque nessa altura, terei provavelmente de vender a casa ou entregá-la ao banco e procurar emprego noutro sítio qualquer e quero ver quem me vai pagar o subsídio de alojamento ou de arrendamento. Aliás onde estão esses subsídios para os milhares de desempregados deste país?
- Não quero pagar pensões vitalícias a ex-membros do governo que continuam no activo e a acumular cargos e pensões.
- Não quero pagar ajudas de custo, ninguém me paga ajudas de custo para coisa nenhuma, não tenho de o fazer a quem aufere o triplo e o quádruplo do meu vencimento.
- Não quero pagar estudos, nem pareceres, nem quero, que estejam contemplados no Orçamento de Estado, se não têm capacidade para governar, não se candidatem aos cargos, um governo ao ser constituído, escolhe as pessoas de acordo com a sua experiência e competência nas diversas áreas (ou assim deveria ser).
- Não quero pagar mais BPN?s, nem recapitalizações da banca, nem TGV?s, nem PPP?s que penalizam sempre o estado e beneficiam o privado.
- Não quero mais privatizações em áreas essenciais, como a dos transportes, dos correios, das águas de Portugal, etc. Se são necessárias reformas, façam-nas, sentando-se à mesa com os trabalhadores e negociando, não aniquilando as Empresas.
- Quero uma verdadeira política de regulação e supervisão do direito à concorrência, coisa que não existe neste país.
- Quero ver nas barras dos tribunais e a indeminizarem o estado e o povo português, todos os que efectuaram crimes de colarinho branco, de corrupção, de má gestão, que defraudaram o estado em milhões de euros. Se eu cometer um crime sou responsabilizada por ele. Esles também têm de ser.
Estes são apenas alguns exemplos das despesas, que nem eu, nem a maioria dos trabalhadores portugueses, querem pagar. Por isso meus senhores, façam as contas, digam-nos quanto poupam com todas estas coisas e depois sim, podem pedir sacrifícios aos portugueses, mas a todos, não só a alguns, nem sempre aos mesmos.
Até lá, restituam-me o que me estão a roubar no vencimento desde o inicio deste ano. Peço que tirem de uma vez por todas essa ideia da cabeça, de me tirarem os subsídios de natal e de férias dos próximos anos, aliás, isso é inconstitucional e ilegal ("Os subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis". - F. Sá Carneiro, Decreto-Lei n.º 496/80 de 20 de Outubro, promulgado em 10.10.1980, pelo Presidente da República A. Ramalho Eanes), acho que estão a ter algum problema com os vossos responsáveis da área jurídica e não vos estão a prestar os devidos esclarecimentos, por isso, deixo aqui o meu pequeno contributo.
E para não dizerem que nós não queremos fazer sacrifícios, deixo também uma pequena lista das áreas para onde quero contribuir, com os meus impostos e onde quero ver o meu dinheiro aplicado:
- Posso continuar a descontar para a Segurança Social e a mantê-la sustentável, para pagamento de:
- Reformas daqueles que trabalharam e descontaram uma vida inteira, daqueles que lutaram pelo nosso país e foram obrigados a ir para uma guerra, que não era deles e onde ainda hoje impera a vergonha nacional, na forma como são tratados os ex-combatentes. Não me importo e concordo, que a reforma mínima, seja aumentada para um valor que garanta dignidade aos nossos idosos, o que está longe de acontecer nos dias de hoje;
- Abono de Família, com aumento para as famílias mais desfavorecidas ou com rendimentos inferiores a 1.000? (aumentando de acordo com o número de filhos).
- Pagamento de subsídio de apoio social, desde que verificada a real necessidade da família ou indivíduo. Bem como, de todos os subsídios (de doença, desemprego, assistência à família, maternidade, etc.), desde que verificadas as situações, o que me parece já ser uma prática comum.
- Aumento do ordenado mínimo nacional para 500? (o que continua a ser uma vergonha).
Continuo a pagar impostos para garantir uma boa Educação, Saúde, Justiça (neste caso para todos e não só para alguns), Segurança, Cultura, ou seja, para todas as áreas onde o governo tem reduzido e quer reduzir ainda mais, ao abrigo da austeridade.
Agora peço-vos que não insultem mais a inteligência dos portugueses, a única coisa estúpida que fazem, é continuar a dar poder a pessoas pequeninas como os senhores, que pouco ou nada contribuem para lhes melhorar a vida.
Não nos voltem a dizer, que estas medidas são necessárias e suficientes, porque sabemos que é mentira e enquanto não apostarem no crescimento real da economia, na produção de recursos e na criação de emprego, todas as medidas que tomarem, terão um efeito nulo e só agravarão a situação do país e das famílias. Não é necessário ser um grande génio financeiro, pois até o Sr. Zé da mercearia (com todo o respeito que tenho pelo sr., e que apenas estudou até à 4ª classe), percebe isto.
Não nos comparem nunca mais, com outros países mais desenvolvidos, ou quando o fizerem, esclareçam também, quais os benefícios sociais que eles têm e os ordenados que eles recebem, digam também quanto pagam de impostos e por serviços e quanto pagamos nós. Somos dos mais pobres e dos que mais pagam por tudo. Por isso meus senhores não nos peçam mais nada, porque já passaram todos os limites.
Fico a aguardar uma resposta a todas estas minhas questões.
Não me despeço com consideração, porque infelizmente, ainda não a conseguiram ganhar.
Manuela Cortes

Documento para deixar de pagar audiovisual

Atenção ás facturas da EDP - importante ...

VAMOS DENUNCIAR POR TODA A EUROPA


Vá à loja da EDP ... e" dê cá o papel do Audio-Visual. Tenho MEO.... pago 2 vezes... e não quero"

Já toda a gente reparou na factura DA EDP que recebe em Casa?
Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros???... e vai aumentar para Janeiro.

E porque temos nós, portuguesinhos, de pagar isto??? Eu não pedi nada
de Audiovisual... Estou a pagar porquê e para quem???

E para onde vai esse dinheiro???

E mais grave ainda. Porque é que as escadas de condomínios também pagam os tais chamados euros para os audiovisuais. Temos televisão quando subimos as escada de Casa?

E outra, porque é que a casota de campo para apoio agrícola , também
paga para os meios audiovisuais? Só neste País. É o que temos e não há outro.

1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros...

Por onde anda esse dinheiro???

Eu quero saber...

E se me disserem que é para a RTP eu exijo a devolução do dinheiro.
Afinal pago a MEO para ter TV, outros pagam a TVTel, outros a Cabovisão, outros pagam a TVCabo, etc.

.....mas há mais, e os contadores agrícolas espalhados por esses campos fora cada um a pagar esse imposto, deve ser para as plantinhas ouvirem música ... e as explorações agropecuárias... é que os animaizinhos parece que produzem melhor leite, ovos, carne... se calhar até se justifica!?

Neste país tudo se paga, até as incompetências dos nossos "desgovernantes".

Incompetências, uma ova! Eles governam-se e os imbecis pagam!!

EXISTE UM DOCUMENTO NA EDP QUE VOCÊS PODEM PEDIR E PREENCHER, A NÃO AUTORIZAR QUE A EDP FAÇA ESSA COBRANÇA.
ISTO JÁ EXISTE HÁ MUITO TEMPO, BASTA PREENCHER O DITO DOCUMENTO, N.º DO CONTRIBUINTE E B.I., E JÁ ESTÁ!
NO MÊS SEGUINTE JÁ NÃO VEM O AUDIOVISUAL PARA PAGAR!

Será verdade? A Revolução está à vista

Infelizmente é verdade e...dá que pensar!


"Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução, uma nova Era já começou!



As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos (desprevenidos) e não demos conta do que vai implicar. Mas falo, seguramente, duma Revolução!



De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!



... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.



Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!



Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":

- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...



- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar.
Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É
escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses!
Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...



- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.



- A Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente
a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!



- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em
Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.



- A Europa Morreu : embora ainda estejam a projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27
países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!



- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade
de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses.
Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).



- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os
jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...



- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!



10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos
últimos 5 anos!



Eis pois, a Revolução!



Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível.

Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.



Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!"


(Autor desconhecido)

Para que serve termos um Governo?

Temos o exemplo da Bélgica. Artigo muito interessante.






A chamada "Bola de Neve"

Não é necessário ser-se "doutor" e ter um curso superior e o doutoramento para se chegar a esta conclusão.

O País está numa situação tão crítica e as "cabeças pensadoras" deste País (todos doutorados) ou são muito burros, ou andam a querer rotular o povo de papalvos e andam a querer entretar o povão enquanto eles enchem os seus bolsos ou ainda estão convencidos que são os únicos espertalhões cá do burgo.

Cortam nos salários, cortam nas pensões, "roubam-nos" os subsídios a que temos direito: Depois aparece a Comunicação Social a dar notícias de que o défice subiu e que as familias portuguesas compram menos.

Está na cara, não? Ou andam a fazerem-se de mulas?

Se o salário encurta, se os subsídios desaparecem, é evidente que as famílias "cortam-se" de não podem comprar o habitual, quanto mais os extras.

Se as famílias portuguesas não compram...as lojas vão à falência e fecham.

Logo...a desgraça está à vista de todo o mundo e de todos que queiram ver.

Srs. Governantes, continuem a seguir este caminho e verão a desgraça deste País.

Só o Governo é que não vê ou não quer ver!

Realmente assim não há dinheiro que chegue ...

Diário da República, 2.ª série — N.º 217 — 11 de Novembro de 2011

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Despacho n.º 15296/2011

Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de

23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de

Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete,

em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de

interesse público, auferindo como remuneração mensal, pelo serviço de

origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém, acrescida

de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do

meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal.

O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011.

9 de Setembro de 2011. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Fiscais, Paulo de Faria Lince Núncio.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Necessário desmestificar as teorias e palavreado da direita





No quadro acima é possível verificar que as medidas de austeridade impostas aos portugueses contidas no OE para 2012 vão muito para além das obrigações do país decorrentes dos acordos com a troika.
Basta de mentiras. Basta de nos pretenderem fazer de burros.

Pois... almofadas para quê ???