quinta-feira, 30 de junho de 2011
Governo Sócrates apagou dados dos computadores, diz jornal
Antes da tomada de posse
Os funcionários dos gabinetes dos ministérios das Finanças e da Economia perderam, na semana que antecedeu a tomada de posse do novo Governo, a informação que mantinham nos computadores com que trabalhavam, o histórico dos emails profissionais, a lista de contactos e até tudo o resto que continham nos discos rígidos.
A notícia faz manchete na edição desta quinta-feira do jornal i, citando um funcionário não-identificado de um gabinete do Ministério das Finanças, segundo o qual «foi como começar de novo, apesar de já trabalhar aqui há anos e de ir continuar a trabalhar aqui».
Ainda de acordo com testemunhos ouvidos pelo jornal, a ordem, executada pelo Ceger, organismo responsável pela gestão da rede informática do governo (RiNG) e que está na dependência da presidência do Conselho de Ministros, terá sido não deixar qualquer informação nos computadores profissionais e limpar, inclusivamente, a RiNG, local onde ficam armazenados os emails profissionais e por onde circula toda a informação interministerial, em circuito restrito.
Em 2005, acrescenta o matutino, esta rede interligava 22 edifícios dos diferentes ministérios, com a informação centralizada num servidor que se localiza na Rua Miguel Lupi, na Lapa, em Lisboa. Também nesse ano, tinham acesso à RiNG 1236 pessoas - 53 membros do governo, 53 chefes de gabinete, 238 adjuntos, 255 assessores, 222 secretárias pessoais, 341 profissionais de apoio e outros 74 funcionários – e aí estavam alojadas 1534 caixas de correio, com uma média de 10 mil mensagens de correio enviadas por semana e 15 mil mensagens de correio recebidas em idêntico período. Sendo que tudo indica que a dimensão restrita de acesso à rede se manteve, acrescenta o i.
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Nesse Governo nada me surpreende. E neste, estou quase a chegar à mesma conclusão. Quando uma televisão estatal, convida para comentador, um dos grandes responsáveis pela situação em que se encontra o país, chega-se à conclusão que já não há vergonha. Vale tudo. Até mesmo a incompetência dum dirigente que autoriza isto...
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