domingo, 25 de setembro de 2011

EXTINCAO DO IGAL

O governo decidiu , no seu afã reformador, extinguir a Inspecção Geral da Administração Local. O seu Presidente publicou no site do Igal uma carta com a sua posição sobre o assunto. O Relvas demitiu o Presidente e fechou o site, para que ninguém aceda à carta. O agora ex-presidente é Juiz Desembargador .

Leiam- na:







E porque razão a Comunicação Social não abre os Telejornais com esta notícia? Aqui está a prova que a Comunicação Social deste País são uns "VENDIDOS"!

Quando querem...conseguem passar um individuo de bestial a besta em dois tempos. Quando não lhes convém...são cegos, surdos e mudos!

sábado, 24 de setembro de 2011

TEM PAI QUE É CEGO




Quando o British Hospital surge numa conversa, tendemos a perguntar: o de Campo de Ourique ou o das Torres de Benfica? O hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN. O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de cem milhões de euros.

Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.

Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, é o ponto em que estamos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Perguntas



Perguntas ao Presidente Cavaco sobre Oliveira e Costa, Duarte Lima, e Dias
Loureiro

Gostava de ouvir o Presidente Aníbal Cavaco Silva falar um pouco sobre estes
três senhores.

Acólitos, amigos de casa, colegas de partido, de governo e de lideranças,
conselheiros e companheiros de aventuras e lutas partidárias, vizinhos de
Verão e sardinhadas.



Tendo em conta tudo o que se tem passado, deixo-lhe algumas perguntas que me
têm assolado o espirito, e estou certo que o de muitos portugueses, e que
gostaria de ver respondidas, sabendo que jamais isso acontecerá.

1 - Onde pára Dias Loureiro?

2 - Há quanto tempo não fala com ele?

3 - Dias Loureiro foi Conselheiro de Estado. Alguma vez seguiu os conselhos
dele?

4 - Não acha estranho que alguém que diz não ter posses e declarar uma
miséria ir depor de Jaguar com motorista?

5 - Conseguia emprestar 5 euros a Dias Loureiro para ir ao café sem pedir
fiador na operação?

6 - Se nunca soube absolutamente do que se passava no BPN e na SLN, de que
falava com esta rapaziada quando se juntavam na vivenda "Mariani"?
Agora à distância, não se sente de alguma forma "traído" por lhe terem
escondido tanta coisa?

7 - Oliveira e Costa é um bom vizinho no Algarve, ou é daqueles chatos que
aparece a dizer que lhe faltou a luz por causa da andorinha que fez ninho na
caixa da electricidade e depois fica até se acabar a garrafa de Chivas?

8 - O Sr. Presidente era homem para aplicar 200 mil euros seus numa poupança
recomendada pelo seu amigo Oliveira e Costa? (na resposta considerar que
este senhor perdeu 275 mil euros com a venda de acções que lhe fez)

9 - Acha que Duarte Lima "despachou" a velha no Brasil? (Se a resposta for
não passar à pergunta 8)

10 - O que o leva a crer que sim? Alguma vez viu Duarte Lima ser agressivo
com um idoso?

11 - Considera ter azar com os amigos que escolhe ou gosta de se rodear de
gente com problemas com a justiça, desde crimes de colarinho branco aos de
sangue?

12 - Acha que é injusto o proverbio português "diz-me com quem andas,
dir-te-ei quem és" ou concorda? Se sim, porquê?

In: http://sitiocomvistasobreacidade.blogs.sapo.pt/
(Artigo do jornal Expresso)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Violação de grávida de 8 meses, pelo Dr. Psiquiatra João Villas Boas




Durante cinco meses, o psiquiatra João Vasconcelos Vila Boas tornou-se no confidente de 'Ana', nome fictício, e acompanhou o crescimento da barriga de grávida da paciente, com 30 anos. No início de Setembro, 2009, quando estava a um mês de ser mãe, o médico violou-a na sala do seu consultório - adaptada de uma divisão do apartamento onde também vive na Foz, Porto.

O psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas (em cima) e os seus advogados,
no Tribunal S. João Novo, no Porto (foto em baixo)


Para que vejamos a cara desta aberração E NUNCA A ESQUEÇAMOS !!!!

Violada por recusar sexo oral
'Quando ela se levantou para ir embora, ele baixou as calças e ordenou que lhe fizesse sexo oral. Incrédula, ela tentou fugir, mas a porta estava trancada à chave. Agarrou-a por trás e baixou a roupa dela. Como estava com o pénis erecto, e ela estava já com alguma dilatação, ele violou-a ali mesmo', contou ao CM um familiar da vítima que tinha duas consultas por semana com o psiquiatra. Estava debilitada emocionalmente e tinha medo de não conseguir ser uma boa mãe.
'No final, deu-lhe um guardanapo para ela se limpar e disse-lhe que o que tinha feito era um segredo e esperava por ela na próxima semana', recordou o familiar. Apavorada, Ana entrou no carro para voltar para Vila Real, onde vive. Fez a viagem calada. Mas pelo caminho não conseguiu aguentar o silêncio. Contou à mãe e depois ao pai. A revolta invadiu ambos e decidiram levar a vítima ao hospital. Os exames que lhe foram realizados são inequívocos: foram encontrados vestígios de sémen do psiquiatra na vagina da grávida. Quinta-feira foi preso e no dia seguinte presente ao juiz. Saiu em liberdade e está apenas proibido de exercer a profissão e de sair do País.

PORMENORES
84 EUROS SEM RECIBO
Ana pagava 84 euros por cada uma das duas consultas semanais. O médico nunca passou recibo e 'pedia que pagassem em notas e só no fim do mês'.
TENTOU MASTURBÁ-LA
Durante as consultas, o psiquiatra fazia perguntas sobre a vida sexual de Ana. Tentou por duas vezes masturbá-la, mas ela recusou. Alegava ser uma técnica especial para relaxar grávidas.
DIZIA PARA IR SOZINHA
Incentivou Ana a ir só e de autocarro para o Porto para ficar a dormir na cidade.

ORDEM DOS MÉDICOS JÁ AVERIGUA
Após ter conhecimento da detenção do psiquiatra pela PJ, a Ordem dos Médicos decidiu abrir um processo disciplinar de forma a averiguar o que realmente aconteceu. No entanto, segundo o bastonário Pedro Nunes, só após a conclusão do inquérito do Ministério Público será tomada uma decisão. 'Vamos acompanhar o inquérito judicial e se no fim se provar que as acusações são verdadeiras tomaremos uma atitude', explicou ontem o bastonário ao CM.
Pedro Nunes diz que até prova em contrário o psiquiatra é inocente e salienta que vários são os médicos alvos de acusações infundadas. 'Infelizmente, nesta profissão somos acusados muitas vezes sem ter culpa. O trabalho de um médico é muito complexo', disse.
Também o Instituto de Droga e Toxicodependência, onde João Vasconcelos Vilas Boas exerce funções, garantiu que vai investigar o caso e a possibilidade de ter ocorrido alguma situação na instituição.
Porto: Decisão judicial não implica expulsão da Ordem dos Médicos
"Teria sido justo se fosse cadeia"
O psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas, de 48 anos, manteve-se impávido e sereno ao ouvir, ontem, a sua condenação a cinco anos de prisão, mas com pena suspensa, por ter violado uma paciente, de 30 anos, grávida de oito meses no seu consultório, na Foz do Porto. A família da vítima está indignada. "A pena teria sido justa se ele fosse para a cadeia porque foi tudo provado em tribunal", disse ontem ao CM a mãe da vítima.

'COMO PODE UM JUIZ SOLTAR UM MONSTRO DESTES'
Dois meses após a violação, o pai de Ana ficou ainda mais revoltado após conhecer as medidas de coacção aplicadas pelo TIC do Porto.
'Como é possível um juiz soltar um monstro destes', disse ao CM. Confiámos nele, que nos garantiu que ia curar a nossa filha, mas afinal só se queria aproveitar dela', vincou o homem, que se diz 'desiludido e revoltado com a nossa justiça'.
A família tenta agora arranjar forças junto do bebé que nasceu três semanas antes do previsto porque Ana estava muito abalada.
Uma hora após a violação, soube pela filha do sucedido. 'Fiquei cego e liguei-lhe para o telemóvel. Ele atendeu e ainda teve a ousadia de me dizer que era tudo mentira. Que nada de anormal se tinha passado na consulta.
' Mas os exames feitos a Ana confirmaram o contrário.

A decisão judicial, que será alvo de recurso por parte do advogado do médico, não obriga a Ordem dos Médicos a expulsá-lo. Neste momento, o psiquiatra realiza trabalho administrativo no Instituto da Droga e da Toxicodependência em Campanhã, no Porto. O CM tentou ouvir o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, mas foi impossível saber qual a decisão tendo em conta a condenação.
Ontem, a juíza Manuela Paupério considerou que ficou 'provado que o arguido introduziu o seu pénis na boca da ofendida, agarrando-lhe a cabeça. Quando esta se levantou, o arguido agarrou-a, empurrou-a contra um sofá e, por trás, introduziu o seu pénis na vagina da ofendida, aí ejaculando'. A magistrada considerou ainda que os factos provam 'uma acção física violenta exercida pelo arguido sobre a ofendida, de modo a constrangê--la quer ao coito oral, quer à cópula'.
A juíza desvalorizou os depoimentos prestados por ilustres médicos arrolados pelo psiquiatra, sublinhando que o relato da vítima é mais consistente que o testemunho do psiquiatra, condenado a pagar 30 mil euros de indemnização.

ADVOGADO AGRIDE JORNALISTA
Artur Marques, advogado de defesa do psiquiatra, agrediu ontem a repórter fotográfica do Correio da Manhã, tendo inclusivamente rasgado a camisola da nossa fotojornalista quando tentava, à força, arrancar-lhe a máquina fotográfica. Tudo aconteceu depois da leitura da sentença, num corredor do tribunal S. João Novo, quando a irmã do médico tentou arrancar a máquina fotográfica à jornalista do CM, alegando não querer ser fotografada, apesar de se ter colocado propositadamente à frente do psiquiatra, vendo que a jornalista estava a fazer o seu trabalho. Prontamente, os agentes da PSP tentaram sanar o atrito. Mas o advogado Artur Marques, numa atitude muito agressiva e prepotente, tentou partir a máquina para apagar as fotografias. Só não o conseguiu graças à PSP.

APÓS RECURSO - EIS A DECISÃO FINAL DOS NOSSO TRIBUNAIS ....
Psiquiatra absolvido de violação de paciente grávida
12 de Maio, 2011

O Tribunal da Relação do Porto considerou que o psiquiatra João Vasconcelos Villas Boas, de 48 anos, que arrolou 14 testemunhas m sua defesa, entre elas Júlio Machado Vaz, e que continua a trabalhar no Instituto da Droga e Toxicodependência em Campanhã, no Porto e ainda no seu consultório na Foz, Porto, não cometeu o crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, com 30 anos de idade, no ano de 2009, pois os actos não foram suficientemente violentos, apesar de este forçar a vítima a ter sexo com base em empurrões e puxões de cabelo.

Perfil do violador - Relatório diz que médico mente
Mentiroso e narcisista acima da média, e com tendência para simular uma boa imagem de si próprio além de ter uma atitude de falta de preocupação pelas consequências negativas que o seu comportamento pode ter nos outros.
É desta forma que os técnicos que avaliaram João Vasconcelos Vilas Boas definem o psiquiatra de 48 anos que está a ser julgado, acusado de violar uma paciente grávida de oito meses, no seu consultório, no Porto.
O relatório da perícia em que foram ouvidos a família, amigos e colegas de trabalho do médico, que há três anos mantém uma relação com uma economista, sublinha que nas provas de personalidade a que foi sujeito se mostrou pouco sincero e com tendência para não reconhecer as suas falhas, evidenciando valores acima da média na análise à propensão para a mentira e narcisismo.
O arguido, que após ser confrontado com a denúncia da grávida apresentou três versões contraditórias dos factos à polícia e ao juiz de Instrução Criminal que o ouviu, é definido como uma pessoa egocêntrica e com capacidade para compreender os actos errados. Os técnicos entendem por isso que é imputável. Ao Tribunal de S. João Novo, no Porto, o médico - que tem dois filhos de 17 e 20 anos - confirmou ter tido relações sexuais com a vítima e diz estar envergonhado.
Está suspenso das funções no Instituto da Droga e Toxicodependência em Campanhã, no Porto.

O tribunal deu como provado os factos, que têm início com a vítima a começar a chorar na consulta e com o médico a pedir para esta se deitar na marquesa..
O psiquiatra começou então «a massajar-lhe o tórax e os seios e a roçar partes do seu corpo no corpo» da paciente, como se pode ler no acórdão. http://www.dgsi.pt/jtrp.nsf/d1d5ce625d24df5380257583004ee7d7/1c550c3ad22da86d80257886004fd6b4?OpenDocument

A mulher, que estava grávida e numa situação de fragilidade psicológica, levantou-se e sentou-se no sofá, tendo o médico começado a escrever uma receita. Quando voltou, aproximou-se da paciente, «exibiu-lhe o seu pénis erecto e meteu-lho na boca», agarrando-lhe os cabelos e puxando a cabeça para trás, enquanto dizia: «estou muito excitado» e «vamos, querida, vamos».
A mulher tentou fugir, mas o médico «agarrou-a, virou-a de costas, empurrou-a na direcção do sofá fazendo-a debruçar-se sobre o mesmo, baixou-lhe as calças (de grávida) e introduziu o pénis erecto na vagina, até ejacular».

Para o colectivo de juízes, o arguido não cometeu o crime de violação, porque este implica colocar «a vítima na impossibilidade de resistir para a constranger à prática da cópula».
Diz o acórdão que para que tal acontecesse era preciso que «a situação de impossibilidade de resistência tivesse sido criada pelo arguido, não relevando, para a verificação deste requisito, o facto de a ofendida apresentar uma personalidade fragilizada».

O colectivo de juizes considera:
- que o «empurrão» sofrido pela vítima por acção física do arguido não constitui «um acto de violência que atente gravemente contra a liberdade da vontade da ofendida»
e, por isso,
-- «impõe-se a absolvição do arguido, na medida em que a matéria de facto provada não preenche os elementos objectivos do tipo do crime de violação».

Mas um dos três juízes, José Manuel Papão, não concorda com a absolvição e juntou ao acórdão uma declaração de voto em que considera «que a capacidade de resistência da assistente estava acrescidamente diminuída por estar praticamente no último mês de gravidez,
período em que se aconselha à mulher que na prática de relações sexuais observe o maior cuidado para evitar o risco da precipitação do trabalho de parto».


ANEXO UM COMENTÁRIO INSERIDO NUM JORNAL DE 12.MAIO.2011:
Importa-se de Repetir?
Médico absolvido de violação porque não foi muito violento
Relação do Porto absolveu psiquiatra com argumentos muito polémicos.
O Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação
contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez.

Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula
não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.
Imprecação óbvia, mesmo se populista: - e se fosse a vossa filha ou mulher?
Melhor: e se fossem vocelências a serem lixados com ph?

PARA FINALISAR:
Como é que uma mulher grávida de 8 meses, consegue ter a mobilidade necessária
para se libertar e fugir dentro do próprio consultório do violador - trancada á chave ???
E que provas é que serão necessárias para que uma violação como esta careça de:
- MAIS VIOLENCIA para ser punidas por lei ???
NÃO BASTA POR SÍ SÓ AO QUE A VITIMA FOI SUJEITA ?
Que merda de juízes são estes que se "balizam"nos pontos e virgulas da lei cega, surda e muda, para virem agora dizer que esta BESTA está absolvida porque o crime não foi violento !!
Devia ter-lhe dado alguma facada na barriga ?
Ou, sei lá, mata-la até, quem sabe se é isso que a lei "obriga".
Que merda de Justiça é esta e que caraças de PAIS É ESTE ???
SERÁ QUE ESTE ANORMAL É DA FAMILIA DE ALGUM POLITICO OU DE ALGUM JUIZ???
NÃO SERÁ DE CERTEZA DA CLÁSSE MÉDIA...!!!
PARA TER LEVADO COMO TESTEMUNHA O PSICOLOGO MAIS CONHECIDA DA NOSSA PRAÇA: Júlio Machado Vaz
O TEMPO O DIRÁ !!!



ALGUÉM SABE QUEM SÃO OS INCOMPETENTES QUE FIZERAM ESTE JULGAMENTO? NÃO ESTARÁ NA HORA DE SEREM JULGADOS POR QUEM, DE FACTO, SABE DAS LEIS QUE QUEREMOS QUE SEJAM IMPLEMENTADAS?
ALGUÉM SABE SE ELES TÊM MULHERES OU FILHAS A QUEM SE POSSA FAZER O MESMO QUE O ANORMAL AGORA ILIBADO FEZ À SENHORA GRÁVIDA DE OITO MESES?
JÁ QUE NÃO SE É PUNIDO POR ISSO...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ser do PSD é pura coincidência... ou será por o rapaz estar desempregado?


Quantas horas tem o Dia para este senhor.....


António Nogueira Leite vai ser Vice-Presidente Executivo da Caixa Geral de Depósitos e ganhar mais de 20 mil euros por mês.

O académico, que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), vai assumir funções executivas, ocupando o lugar de número dois do próximo presidente executivo do banco público.

Actualmente já é:

- Administrador executivo da CUF,
- Administrador executivo da SEC,
- Administrador executivo da José de Mello Saúde,
- Administrador executivo da EFACEC Capital,
- Administrador executivo da Comitur Imobiliária,
- Administrador (não executivo) da Reditus,
- Administrador (não executivo) da Brisa,
- Administrador (não executivo) da Quimigal
- Presidente do Conselho Geral da OPEX,
- Membro do Conselho Nacional da CMVM,
- Vice-Presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- Membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- Vogal da Direcção do IPRI.


É membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010.
Os amigos começam a ocupar os bons lugares e, mesmo quando dizem que querem poupar e reduzir nas despesas, quando aumentam impostos, quando aumentam os transportes, a saúde e anunciam qua ainda agora começaram os sacrifícios, não têm vergonha de aumentar o número de administradores da CGD de sete para onze. Há que haver lugares para todos e aos Barões não serve qualquer um. Têm de ser lugares de luxo e prestigio que são gente importante.

sábado, 17 de setembro de 2011

QUE É O BCE?



QUE É O BCE?

- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro,
como é o caso de Portugal.



E DONDE VEIO O DINHEIRO DO BCE?

- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós
todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à
Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao
euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes

10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.



E É MUITO, ESSE DINHEIRO?

- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano
passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca
de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de
2011 e no fim de

2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.



ENTãO, SE O BCE É O BANCO DESTES ESTADOS PODE EMPRESTAR DINHEIRO A
PORTUGAL, OU NÃO? COMO QUALQUER BANCO PODE EMPRESTAR DINHEIRO A UM
OUOUTRO DOS SEUS ACCIONISTAS.


- Não, não pode.



PORQUÊ?!

- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.



ENTÃO, A QUEM PODE O BCE EMPRESTAR DINHEIRO?

- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.



AH PERCEBO, ENTãO PORTUGAL, OU A ALEMANHA, QUANDO PRECISA DE DINHEIRO
EMPRESTADO NÃO VAI AO BCE, VAI AOS OUTROS BANCOS QUE POR SUA VEZ VÃO
AO BCE.


- Pois.



MAS PARA QUÊ COMPLICAR? NãO ERA MELHOR PORTUGAL OU A GRÉCIA OU A
ALEMANHA IREM DIRECTAMENTE AO BCE?


- Bom... sim... quer dizer... em certo sentido... mas assim os
banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!



AGORA NãO PERCEBI!!..

- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a
Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países
do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos,
a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a
outros Estados a 6 ou 7%.



MAS ISSO ASSIM É UM "NEGÓCIO DA CHINA"! SÓ PARA IREM A BRUXELAS BUSCAR
O DINHEIRO!


- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na
Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a
Portugal uns 3 ou

4 mil milhões de euros.



ISSO É UM VERDADEIRO ROUBO... COM ESSE DINHEIRO ESCUSAVA-SE ATÉ DE
CORTAR NAS PENSÕES, NO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO OU DENOS TIRAREM PARTE
DO 13º MÊS.


As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganharbem, senão como
é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados
aos administradores que são gente muito especializada.



MAS QUEM É QUE MANDA NO BCE E PERMITE UM ESCÂNDALO DESTES?

- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro
lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.



ENTÃO, OS GOVERNOS DÃO O NOSSO DINHEIRO AO BCE PARA ELES EMPRESTAREM
AOS BANCOS A 1%, PARA DEPOIS ESTES EMPRESTAREM A 5 E A 7% AOS GOVERNOS
QUE SÃO DONOS DO BCE?


- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as
dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que
estamosde corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que
levam juros a 6%, a 7 ou mais.



ENTÃO NÓS SOMOS OS DONOS DO DINHEIRO E NÃO PODEMOS PEDIR AO NOSSO
PRÓPRIO BANCO!...


- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto
por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas
qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda
para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10
milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande
empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito,
uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.



MAS, E OS NOSSOS GOVERNOS ACEITAM UMA COISA DESSAS?

- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos
banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito
razoável quando lhes faltarem os votos.



MAS ENTÃO ELES NÃO ESTÃO LÁ ELEITOS POR NÓS?

- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é
quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um
século para cá.

Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da
finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem
suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro,
essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a
gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a
ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a
ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.



E ONDE O FORAM BUSCAR?

- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde
havia de vir o dinheiro do Estado?...



MAS METERAM OS RESPONSÁVEIS NA CADEIA?

- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa,
engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar
o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais
comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da
Moody's,uma dessas agências de rating que classificaram a
credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com
o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma
pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a
que tinha direito.



E ENTÃO COMO É? COMEMOS E CALAMOS?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Até gosto do moço mas...

ORA TOMA LÁ!............mais um pensionista prematuro...

Não me incomoda em nada os clubes que serviu, mas sim a imoralidade.
Só que no mundo do futebol muita gente come e bebe e ganha votos.

Era bom saber quanto contribuiu para a segurança social e durante quanto tempo.
E também saber se está inválido para trabalhar.

ORA TOMA LÁ! mais um pensionista prematuro ...!!



Aos 34 anos de idade e com 16 anos de empregado do Benfica, Nuno Gomes acaba de requerer a Pensão a que tem direito,
no valor mensal vitalício de 12.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'

Gritarei até que a voz me doa





Talvez com a brilhante ideia de me tentarem amordaçar, a minha página OLHOVIVO WORLDWATCHER foi simplesmente desactivada pelo Facebook.

Para voltarem a activá-la exigiam que lhes enviasse o scanner do meu cartão de identificação, garantindo-me que o iriam destruir após verificação.

Porque razão temos nós, utilizadores do Facebook, que acreditar no que esses sujeitos nos garantem? Qual a finalidade de quererem o scanner do meu cartão de identificação? Nunca andei com eles na escola nem no infantário...

Entramos, uma vez mais, na D-I-T-A-D-U-R-A? Temos masmorras à nossa espera? Ou corremos o risco de sermos deportados? O nome Olhovivo Worldwatcher não lhes satisfazia a curiosidade?

E esta agora já parece normal? Os infelizes continuarão sem conhecer a minha identidade! Serei eu Fereira? Maria ou Manel?

Não se enxergam de jeito algum! De uma coisa podem estar certos: NINGUÉM ME IRÁ CALAR NUNCA!

Gritarei a minha revolta até que a voz me doa!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

UMA LIÇÃO DE VIDA

Mais uma razão para pensarmos bem se a juventude "À RASCA" não devia ler testemunhos destes. Eu sei de fonte segura que tudo o que ali está escrito é verdadeiro, a história dele já me tinha sido contada ainda ele apenas tinha a primeira "casa" (não se chamava ainda clínica) de medicina chinesa.

Para quem não leu a revista "Nós" de sábado - 27 de Fevereiro 2010, aqui fica um dos textos.
É a história de Pedro Choy.

Olhando para ele, para a forma dominadora como fala, para o modo seguro como trabalha, avaliando as 18 clínicas que tem, espalhadas por todo o país, ostentando o seu nome, metade português, metade chinês, "Clínicas Dr. Pedro Choy", medindo e pesando o homem, o médico, Pedro Choy, ninguém diria, dessa análise precipitada e ligeira, que nasceu pobre. Mas nasceu. Muito pobre. Tão pobre que só teve electricidade aos 15 anos. Tão pobre que as instalações sanitárias da sua pobre casa, em Almeirim, eram no fundo do quintal e consistiam num buraco feito no chão, rodeado por uma cabana de madeira feita por si e pelos irmãos, com tábuas e pregos. Tão pobre que, todos os anos, Pedro Choy e os irmãos tapavam esse buraco com terra e abriam outro buraco ao lado.

Pedro Choy nasceu em Macau e veio com três meses para Portugal, mais concretamente para Almeirim, onde vivia uma avó (mãe do pai). Um ano depois, rebentou a guerra colonial e o pai foi para Macau, onde ficou 14 anos. A mãe de Pedro Choy, chinesa, ficou sozinha com quatro filhos, três rapazes e uma rapariga, numa terra estranha, sem falar uma palavra de português. "A minha mãe, além de ser chinesa, vestia-se de uma forma completamente chinesa. Naquela altura, em Almeirim, nunca ninguém tinha visto um chinês. As pessoas andavam atrás dela como quem vê um extraterrestre. Faziam fila para a ver. A ponto de, um dia, ela ter desatado a fugir e ter caído, porque tinha medo. Por outro lado, o meu pai era o único adulto com quem ela conseguia falar, dado que não falava português. É uma sobrevivente, a minha mãe. Uma mulher muito especial."
Quando chegou a Portugal, e sobretudo a Almeirim, a mãe de Pedro Choy desconfiava que algo de muito sério se passava. Acostumada à densidade populacional da China, estranhava a escassez de pessoas. "O meu pai assegurava-lhe vezes sem conta que não havia nenhuma espécie de guerra, que estava tudo bem. Não havia nem guerra, nem peste, nem epidemias. Porque ela não conseguia acreditar que a população da terra fosse mesmo só aquela, que não estava ninguém escondido."

A avó de Pedro Choy morava numa casa igualmente pobre, com chão em terra e divisões improvisadas pelos netos, com tábuas. Era cauteleira e vidente. Na terra era conhecida como "a bruxa". "Lembro-me de passar de ouvir as pessoas dizer: 'Lá vai o neto da bruxa'. Não foi fácil. Fomos vítimas de chacota, não só por sermos pobres mas também por sermos chineses. No meu caso, por exemplo, inventavam-me nomes. Chamavam-me 'Choy-Roy-Foy-Coy-Moy...', tudo acabado em oy." Mas Pedro foi educado para ser forte. O pai ensinou-o a dar como resposta: "Pois é. É por isso que sou melhor do que tu."

Pedro Choy e os irmãos cresceram e fortaleceram-se, num ambiente hostil. Apesar da pobreza, os "filhos da chinesa" e "netos da bruxa" nunca andaram sujos nem nunca passaram fome: "Podíamos usar roupas usadas, velhas, dadas, mas estavam limpas. Podia não haver dinheiro para comprar carne mas tínhamos, pelo menos, arroz todos os dias. Arroz e leite. Não passávamos fome, do ponto de vista quantitativo."
Passar fome, passou mais tarde, enquanto estudante universitário. Quando pediu uma bolsa de estudo e a viu recusada, Pedro Choy sentiu uma revolta grande. "Eu era a pessoa mais pobre do meu curso. Se eu não tinha direito à bolsa, quem é que tinha? Investiguei e descobri que os bolseiros eram filhos de empresários, que pura e simplesmente não faziam declarações de rendimentos."

E assim, sem bolsa, foi trabalhar. De resto, mesmo antes de entrar para a faculdade, aos 14 anos, prevendo qualquer dificuldade tentou armazenar dinheiro e trabalhou na Compal, em Almeirim. Era higienista, nome pomposo que, na prática, significava lavar a fábrica toda. "Foi o cargo que escolhi porque era o mais bem pago. Tinha um subsídio de risco porque era necessário lavar as máquinas por dentro. E às vezes havia acidentes. Além disso, era preciso carregar às costas sacos de 50 quilos de soda cáustica. E a soda cáustica, como o nome indica, é...cáustica."

Além desse trabalho, teve outros: na apanha do tomate, nas vindimas, como servente de pedreiro. Mas o dinheiro amealhado não foi suficiente e, na universidade de Coimbra, onde foi tirar Medicina, passou fome. "Comia uma vez por dia, ao almoço, na cantina da universidade de Coimbra. Não tocava na maçã e no pão. Embrulhava-os e levava para casa, para me servirem de ceia. É difícil dormir quando se tem fome."

Para dar a volta, rompeu com uma das suas convicções, a de que ensinar karaté devia ser gratuito. "A fome faz repensar algumas convicções". Algum tempo depois de se tornar mestre de karaté, convidaram-no para ser segurança. Foi segurança de discotecas e, mais tarde, foi convidado para ser guarda-costas. "Fui guarda-costas de algumas figuras conhecidas por esse mundo fora. Era contratado para fazer reforço de segurança, ou seja, em circunstâncias de perigo. Isso permitia-me trabalhar durante duas semanas, três semanas, um mês, a remunerações absolutamente impensáveis."

Pedro Choy chegou ao 4º ano de Medicina mas depois interessou-se mais por um curso de Medicina Tradicional Chinesa, na Universidade de Marselha. Os outros dois irmãos são médicos e a irmã é bióloga e uma das mais reputadas investigadoras na área da genética. Uma família de vencedores. Talvez porque o pai sempre lhes tenha exigido o máximo, que fossem os melhores. Talvez porque cresceram a ver a mãe num empenho extraordinário para cuidar de quatro filhos numa terra estranha, onde era vista como um extra-terrestre. Talvez porque sim, porque lhes está na massa do sangue. Pedro Choy tem 18 clínicas, espalhadas por todo o país, ostentando o seu nome, um nome que foi alvo de zombaria e que hoje é um nome de sucesso. Ninguém diria que o homem por detrás do nome nasceu pobre. Mas nasceu. Muito pobre. A prova provada de que é possível mudar o destino. Ou, como diz o provérbio chinês: "É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão."


* Texto publicado na revista Nós, do Jornal i, de Sábado, 27 de Fevereiro de 2010





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A roubalheira descarada da PT


E o pior é que não NINGUÉM que consiga pôr termo à roubalheira da PT. E digo PT porque nesta caso é com a PT. Mas, o mesmo acontece coma EDP, GALP e outras empresas satélites que sustentamos e que nos roubam. Não há dúvida que vivemos num País de LADRÕES encartados.

Um amigo meu adquiriu há mais de 10 anos um apartamento com pré-instalação de fichas telefónicas no hall de entrada, sala e quarto.

A empresa construtora assinou contrato com a antiga TVCabo e o telefone funcionava sempre em qualquer uma das fichas.

As campanhas da MEO foram tantas que o pessoal fez as contas e decidiu optar pela MEO.

Não só o serviço da instalação do serviço foi feito como a cara do funcionário que lá apareceu como o sujeito simplesmente desligou as fichas telefónicas existentes e montou ele um ficha nova.

Acontece, agora que, obrigatoriamente só essa nova ficha funcina e as outras estão na parece para enfeite.

E os LADRÕES da PT para voltarem a corrigir a asneira feita, querem cobrar mensalmente por cada ficha existente na casa.

Aconselho que não se metam com a PT, nem enfiem o barrete de mandarem instalar o serviço da MEO.

O monopólio é o que dá! Sim, porque se optarmos por outro serviço que não seja a PT teremos dificuldade a ter acesso a certos nurmeros de telefone tais como os numeros de pedido de ajuda na procura de morada correspondente a um numero de telefone, procura de um numero de telefone através do nome do cliente, etc...

Vivemos num País de LADRÕES, enchemos os bolsos a essa cambada de vigários, ficamos mla servidos, eles tocam a batuta e o povo dança!

domingo, 4 de setembro de 2011

E agora é de que partido?


É só uma pontinha do véu.................
A verdadeira história do Belmiro de Azevedo

COMO O BELMIRO COMEÇOU A ENRIQUECER...

Por Gaspar Martins, bancário reformado, ex-deputado

...NADAVA NAS ÁGUAS DA UDP...

Quando, em 14 de Março de 1975, o governo de Vasco Gonçalves nacionalizou a banca - COM O APOIO DE TODOS OS PARTIDOS QUE NELE PARTICIPAVAM - (PS, PPD e PCP), todo o património dos bancos passou a propriedade pública.

O Banco Pinto de Magalhães (BPM) detinha a SONAE, a única produtora de termolaminados, material muito usado na indústria de móveis e como revestimento na construção civil.

Dada a sua posição monopolista, a SONAE constituía a verdadeira tesouraria do BPM, pois as encomendas eram pagas a pronto e, por vezes, entregues 60, 90 e até 180 dias depois.

Belmiro de Azevedo trabalhava lá como agente técnico (agora engenheiro técnico) e, nessa altura, vogava nas águas da UDP.

Em plenário, pôs os trabalhadores em greve com a reclamação de a propriedade da empresa reverter a favor destes.

A União dos Sindicatos do Porto e a Comissão Sindical do BPM (ainda não havia CT's na banca) procuraram intervir junto dos trabalhadores alertando-os para a situação política delicada e para a necessidade de se garantir o fornecimento dos termolaminados às actividades produtoras.

Eram recebidas por Belmiro que se intitulava "chefe da comissão de trabalhadores", mas a greve só parou mais de uma semana depois quando o governo tomou a decisão de distribuir as acções da SONAE aos trabalhadores proporcionalmente à antiguidade de cada um.

É fácil imaginar o panorama.

A bolsa estava encerrada e o pessoal da SONAE detinha uns papéis que, de tão feios, não serviam sequer para forrar as paredes de casa.

Meses depois, aparece um salvador na figura do "chefe da CT" que se dispõe a trocar por dinheiro aqueles horrorosos papéis.

Assim se torna Belmiro de Azevedo dono da SONAE.

E leva a mesma técnica de tesouraria para a rede de supermercados Continente depois criada onde recebe a pronto e paga a 90, 120 e 180 dias.

Há meia dúzia de anos, no edifício da Alfândega do Porto, tive oportunidade de intervir num daqueles debates promovidos pelo Rui Rio com antigos primeiros-ministros e fiz este relato.

Vasco Gonçalves não tinha ideia desta decisão do seu governo, mas não a refutou, claro.

Com o salão pleno de gente e de jornalistas, nenhum órgão da comunicação social noticiou a minha intervenção.

Este relato foi-me feito por colegas do então BPM entre eles um membro da comissão sindical (Manuel Pires Duque) que por várias vezes se deslocou na altura à SONAE para falar aos trabalhadores.

Enviei-o para os jornais e, salvo o já extinto "Tal & Qual", nenhum o publicou.

A independência da Madeira

Por Vasco Pulido ValentePúblico, 2011-09-03

Num areal de Porto Santo, Alberto João Jardim de chapéu e tronco nu explicava a perseguição horrível que lhe era movida pela Maçonaria e a internacional socialista, duas sociedades maléficas que sempre viram nele um obstáculo ao domínio e à segurança do império do mal. Heroicamente, Jardim prometeu resistir. Tanto quanto se pôde perceber esta espécie de discurso intransigente e guerreiro foi provocado pela alegação do ministro das Finanças, aliás pacata, de que o governo da Madeira devia ao Estado central 500 milhões de euros. Jardim não negou a dívida, cuja existência não o perturba. O que ele acha imperdoável e provocatório é que lhe peçam o dinheiro e, pior ainda, que se fale nisso em véspera de eleições. Num mundo bem organizado, ninguém se atreveria a incomodar o sereníssimo soberano, que ele julga ser e Lisboa persistentemente nega que ele seja.

Este conflito teórico dura há trinta e cinco anos, sem um resultado visível. Chegou por isso a altura de aproveitar a crise para o resolver. O PS, o CDS e o PSD, em vez de perderem tempo com eleições, podiam perfeitamente organizar um referendo sobre a independência da Madeira. Com certeza que o eleitorado do continente, em troca de não lhe pagar as contas, não negaria ao sr. Jardim a liberdade de se arruinar como ele quisesse e de fazer uma constituição que ele aprovasse (como não aprova a nossa). E com certeza que o eleitorado da Madeira (com a presumível excepção de Vicente Jorge Silva) não negaria ao simpático Jardim o privilégio de gastar tudo o que lhe apetecesse e de combater a Maçonaria e a internacional socialista com o seu espírito borbulhante, até agora contrariado e contido pelos conspiradores de Lisboa.

O que não faz sentido é a situação presente, em que o contribuinte da Ericeira ou da Régua suporta a extravagância, admito que divertida, do sr. Jardim; o governo da República é regularmente injuriado; e a Madeira, quando calha, não cumpre por princípio ou conveniência as leis que lhe chegam de Lisboa. Compreendo que a tribo dos comentadores goste de ter esta ópera cómica ao seu dispor para os momentos de apatia ou depressão aguda. Mas, como a terapêutica custa 500 milhões de euros, convém arranjar um divertimento mais barato. De resto, Jardim envelheceu, começa a perder a popularidade e não mudou o repertório. O espectáculo já não vale a pena. Para ninguém.

O que a Troika queria Aprovar e Não conseguiu




Cá vai um importante contributo, que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.

Acabou o recreio e o receio!

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.