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E porque razão a Comunicação Social não abre os Telejornais com esta notícia? Aqui está a prova que a Comunicação Social deste País são uns "VENDIDOS"!
Quantas horas tem o Dia para este senhor.....
António Nogueira Leite vai ser Vice-Presidente Executivo da Caixa Geral de Depósitos e ganhar mais de 20 mil euros por mês.
O académico, que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), vai assumir funções executivas, ocupando o lugar de número dois do próximo presidente executivo do banco público.
Actualmente já é:
- Administrador executivo da CUF,
- Administrador executivo da SEC,
- Administrador executivo da José de Mello Saúde,
- Administrador executivo da EFACEC Capital,
- Administrador executivo da Comitur Imobiliária,
- Administrador (não executivo) da Reditus,
- Administrador (não executivo) da Brisa,
- Administrador (não executivo) da Quimigal
- Presidente do Conselho Geral da OPEX,
- Membro do Conselho Nacional da CMVM,
- Vice-Presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- Membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- Vogal da Direcção do IPRI.
É membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010.
Os amigos começam a ocupar os bons lugares e, mesmo quando dizem que querem poupar e reduzir nas despesas, quando aumentam impostos, quando aumentam os transportes, a saúde e anunciam qua ainda agora começaram os sacrifícios, não têm vergonha de aumentar o número de administradores da CGD de sete para onze. Há que haver lugares para todos e aos Barões não serve qualquer um. Têm de ser lugares de luxo e prestigio que são gente importante.
COMO O BELMIRO COMEÇOU A ENRIQUECER...
Por Gaspar Martins, bancário reformado, ex-deputado
...NADAVA NAS ÁGUAS DA UDP...
Quando, em 14 de Março de 1975, o governo de Vasco Gonçalves nacionalizou a banca - COM O APOIO DE TODOS OS PARTIDOS QUE NELE PARTICIPAVAM - (PS, PPD e PCP), todo o património dos bancos passou a propriedade pública.
O Banco Pinto de Magalhães (BPM) detinha a SONAE, a única produtora de termolaminados, material muito usado na indústria de móveis e como revestimento na construção civil.
Dada a sua posição monopolista, a SONAE constituía a verdadeira tesouraria do BPM, pois as encomendas eram pagas a pronto e, por vezes, entregues 60, 90 e até 180 dias depois.
Belmiro de Azevedo trabalhava lá como agente técnico (agora engenheiro técnico) e, nessa altura, vogava nas águas da UDP.
Em plenário, pôs os trabalhadores em greve com a reclamação de a propriedade da empresa reverter a favor destes.
A União dos Sindicatos do Porto e a Comissão Sindical do BPM (ainda não havia CT's na banca) procuraram intervir junto dos trabalhadores alertando-os para a situação política delicada e para a necessidade de se garantir o fornecimento dos termolaminados às actividades produtoras.
Eram recebidas por Belmiro que se intitulava "chefe da comissão de trabalhadores", mas a greve só parou mais de uma semana depois quando o governo tomou a decisão de distribuir as acções da SONAE aos trabalhadores proporcionalmente à antiguidade de cada um.
É fácil imaginar o panorama.
A bolsa estava encerrada e o pessoal da SONAE detinha uns papéis que, de tão feios, não serviam sequer para forrar as paredes de casa.
Meses depois, aparece um salvador na figura do "chefe da CT" que se dispõe a trocar por dinheiro aqueles horrorosos papéis.
Assim se torna Belmiro de Azevedo dono da SONAE.
E leva a mesma técnica de tesouraria para a rede de supermercados Continente depois criada onde recebe a pronto e paga a 90, 120 e 180 dias.
Há meia dúzia de anos, no edifício da Alfândega do Porto, tive oportunidade de intervir num daqueles debates promovidos pelo Rui Rio com antigos primeiros-ministros e fiz este relato.
Vasco Gonçalves não tinha ideia desta decisão do seu governo, mas não a refutou, claro.
Com o salão pleno de gente e de jornalistas, nenhum órgão da comunicação social noticiou a minha intervenção.
Este relato foi-me feito por colegas do então BPM entre eles um membro da comissão sindical (Manuel Pires Duque) que por várias vezes se deslocou na altura à SONAE para falar aos trabalhadores.
Enviei-o para os jornais e, salvo o já extinto "Tal & Qual", nenhum o publicou.
Num areal de Porto Santo, Alberto João Jardim de chapéu e tronco nu explicava a perseguição horrível que lhe era movida pela Maçonaria e a internacional socialista, duas sociedades maléficas que sempre viram nele um obstáculo ao domínio e à segurança do império do mal. Heroicamente, Jardim prometeu resistir. Tanto quanto se pôde perceber esta espécie de discurso intransigente e guerreiro foi provocado pela alegação do ministro das Finanças, aliás pacata, de que o governo da Madeira devia ao Estado central 500 milhões de euros. Jardim não negou a dívida, cuja existência não o perturba. O que ele acha imperdoável e provocatório é que lhe peçam o dinheiro e, pior ainda, que se fale nisso em véspera de eleições. Num mundo bem organizado, ninguém se atreveria a incomodar o sereníssimo soberano, que ele julga ser e Lisboa persistentemente nega que ele seja.
Este conflito teórico dura há trinta e cinco anos, sem um resultado visível. Chegou por isso a altura de aproveitar a crise para o resolver. O PS, o CDS e o PSD, em vez de perderem tempo com eleições, podiam perfeitamente organizar um referendo sobre a independência da Madeira. Com certeza que o eleitorado do continente, em troca de não lhe pagar as contas, não negaria ao sr. Jardim a liberdade de se arruinar como ele quisesse e de fazer uma constituição que ele aprovasse (como não aprova a nossa). E com certeza que o eleitorado da Madeira (com a presumível excepção de Vicente Jorge Silva) não negaria ao simpático Jardim o privilégio de gastar tudo o que lhe apetecesse e de combater a Maçonaria e a internacional socialista com o seu espírito borbulhante, até agora contrariado e contido pelos conspiradores de Lisboa.
O que não faz sentido é a situação presente, em que o contribuinte da Ericeira ou da Régua suporta a extravagância, admito que divertida, do sr. Jardim; o governo da República é regularmente injuriado; e a Madeira, quando calha, não cumpre por princípio ou conveniência as leis que lhe chegam de Lisboa. Compreendo que a tribo dos comentadores goste de ter esta ópera cómica ao seu dispor para os momentos de apatia ou depressão aguda. Mas, como a terapêutica custa 500 milhões de euros, convém arranjar um divertimento mais barato. De resto, Jardim envelheceu, começa a perder a popularidade e não mudou o repertório. O espectáculo já não vale a pena. Para ninguém.
Cá vai um importante contributo, que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.
Acabou o recreio e o receio! Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso. Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar. Nenhum governante fala em: 1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República. 2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode. 3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego. 4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo. 5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados? 6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821. 7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia. 8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades. 9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;. 10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes... 11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos. 12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc. 13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis. 14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA. 15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder. 16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar. 17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado. 18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP. 19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora. 20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos. 21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público. 22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD). 23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado. 24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem". 25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam; 26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise". 27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida. 28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos. 29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois. 30. Pôr os Bancos a pagar impostos. |