sábado, 31 de março de 2012

As palavras são armas


Os broches Cartier

Quinta-feira, 29 de Março de 2012

Os broches Cartier

Confirma-se. A crise, a tal que tanto nos assustou, não passou de um pesadelo. A crise finou-se mesmo antes de nos magoar. O desemprego, a sopa dos pobres ou a emigração para fugir à fome não passaram de piadas de mau gosto.

O primeiro-ministro já anunciou a retoma e o célebre joalheiro Cartier, atento ao nosso bem-estar, fez o favor de nos confirmar que vai abrir uma loja na Avenida da Liberdade em 2013.

PS/PSD/CDS - Estes são os de Cartier. Os outros estão no Governo, Parlamento, Magistraturas e são sobejamente conhecidos nossos.

Sabia que...

As companhias gregas de navegação possuem cerca de 4.100 navios correspondendo a 16% da frota mercante mundial.

No ano de 2010 o seu rendimento anual ascendeu a mais de 15.4 mil milhões de euros e o montante sujeito a impostos não chegou aos 3 milhões de euros.

As autoridades gregas não podem controlar as suas contas sediadas na Suíça, em Londres, Hong-Kong e isentas para todos os efeitos.

A Igreja possui ações do Banco Nacional Grego e de hotéis, parques de estacionamento, lojas, negócios, florestas, montanhas.

É a maior proprietária de terrenos de todo o país sendo a esmagadora maioria do seu rendimento (cerca de 87%) isenta de impostos.

Mais de 560 mil milhões de euros estão depositados em paraísos fiscais e bancos estrangeiros não controláveis e que isto, só isto, representa o dobro do PIB grego.

Mas há mais:

Sabia que a França, um país tão desejoso de penalizar a Grécia pelo seu «mau comportamento», lhe vendeu, em plena crise, 3 mil milhões de euros em navios de guerra e helicópteros.

Em 2009, sim, não se enganou a ler a data, numa plena crise onde a troika grega obrigou a que a defesa fosse o único ministério a não sofrer cortes.

Parece que a Comissão Europeia gosta de manter os olhos fechados, em relação ao que convém.

Por cá... tudo bem!

Lembram-se da velha historia do Prior do Crato... bom, então leiam bem o anexo.

http://www.4shared.com/office/zoFLKkSv/Crato.html

quinta-feira, 29 de março de 2012

Feriados!!!










OS PORTUGUESES SãO UNS GRANDES MALANDROS.



Só QUEREM é FERIADOS, não é?



Vamos contá-los?

Suiça-19 feriados;

Grã-Bretanha-18;

Alemanha-17;

Espanha-16;

França, Áustria, Itália e Grécia -15...

Portugal, Luxemburgo e Japão-14..

Surpreendidos? Eu não...

Vão mas é dar o banho ao cão...

A carta aberta da Sara Fidalgo (filha de uma prof que não aguentou mais e se suicidou...)




Carta a professores, alunos, pais, governantes, cidadãos e quaisquer outros que possam sentir-se tocados e identificados. por Sara Fidalgo a Sexta-feira, 9 de Março de 2012 às 11:21 ·

As reformas na educação estão na boca do mundo há mais anos do que os que conseguimos recordar, chegando ao ponto de nem sabermos como começaram nem de onde vieram. Confessando, sou apenas uma das que passou das aulas de uma hora para as aulas de noventa minutos e achei aquilo um disparate total. Tirava-nos intervalos, tirava-nos momentos de caçadinhas e de saltar à corda e obrigava-nos a estar mais tempo sentados a ouvir sobre reis, rios, palavras estrangeiras e números primos. Depois veio o secundário e deixámos de ter “folgas” porque passou a haver professores que tinham que substituir os que faltavam e nós ficávamos tristes. Não era porque não queríamos aprender, era porque as “aulas de substituição” nos cansavam mais do que as outras. Os professores não nos conheciam, abusávamos deles e era como voltar ao zero. Eu era pequenina. E nunca me passou pela cabeça pensar no lado dos professores. Até ao dia 1 de Março. Foi o culminar de tudo. Durante semanas e semanas ouvi a minha mãe, uma das melhores professoras de Inglês que conheci, o meu pilar, a minha luz, a minha companhia, a encher a boca séria com a palavra depressão. A seguir vinham os tremores, as preocupações, as queixas de pais, as crianças a quem não conseguimos chamar crianças porque são tão indisciplinadas que parece que lhes falta a meninice. Acreditem ou não, há pais que não sabem o que estão a criar. Como dizia um amigo meu: “Antigamente, fazíamos asneiras na escola e quando chegávamos a casa levávamos uma chapada do pai ou da mãe. Hoje, os miúdos fazem asneiras e os pais vão à escola para dar a dita chapada nos professores”. Sim, nos professores. Aqueles que tomam conta de tantos filhos cujos pais não têm tempo nem paciência para os educar. Sim, os professores que fazem de nós adultos competentes, formados, civilizados. Ou faziam, porque agora não conseguem.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Um dia a Caixa vem abaixo




Quando um administrador do Banco do Estado que foi reconduzido ainda apenas há apenas seis meses dali sai e vai trabalhar para a concorrência, como fez Santos Ferreira e Armando Vara, é legítimo que se levantem interrogações, ou serei só eu que estou a ver mal a coisa?



Eu sei, reconheço que o meu feitio não ajuda, mas também como é que podia ter bom feitio se passam a vida a gozar com a minha cara, com a minha e com a vossa, mas por isso mesmo precato-me para tiradas mais manhosas da minha parte. Tirei-me de cuidados, nunca fiando a 100% na memória que na minha idade até pode atraiçoar-me e fui confirmar.



Jorge Tomé o administrador da Caixa Geral de Depósitos responsável pela compra recentemente concluída de 70% da Banif CVC sai da Caixa e vai trabalhar para onde? Para o banco com quem fez o negócio, o Banif! Como Presidente da Comissão Executiva.



Não, não sou eu que ponho em causa a bondade do negócio, são eles que se põem a jeito ou então fazem de nós parvos.



O que ressalta também no meio disto tudo é que a Caixa já teve melhores dias, não vai há muito que se mordiam uns aos outros por um lugar no Conselho de Administração, agora ainda apenas decorridos 6 meses da nomeação daquele Conselho são já dois os que partiram, pior mesmo é quando vão directamente para a concorrência. Longe vão os tempos em que o segredo era a alma do negócio. Fica-se mesmo com a impressão de que toda a gente ali vai precisamente para se pôr a par do negócio, ganhar nome na praça e depois ala que se faz tarde.



Esta história trouxe-me à memória um outro administrador da Caixa, Júlio Rodrigues, já falecido, mas daqueles da casa, subiu a pulso, sem trampolim nem vara, que vestia mesmo a camisola, que entra pela sala de reuniões adentro, vermelho de raiva, sem conseguir articular palavra, “calma doutor", lá lhe fui recomendando, "mas diga lá o que se passa", "traição Adriano, traição", era o que lhe saía da boca, mas da alma saía muito. Tavares Moreira, outro espertalhaço da laia de Oliveira e Costa e Dias Loureiro, tinha saído do Conselho de Administração da Caixa há apenas dois dias para Secretário de Estado do governo de Cavaco Silva e apressara-se a tomar algumas medidas que lesavam fortemente a empresa, sem qualquer aviso prévio, sabia como e onde a atingir.



A Caixa sobreviveu, Tavares Moreira acabou por ser inibido de exercer de funções de administração em instituições de crédito por um período de sete anos e uma coima de 180 mil euros por gestão danosa no Central Banco de Investimento, tal a propensão desta gente para as "negociatas", pena Júlio Rodrigues já não assistir.



Agora são outros os actores, a Caixa está encalacrada no BPN, em França e em Espanha, a juntar a isso vai ser espoliada da componente seguradora. Sobreviverá?



http://salvoconduto.blogs.sapo.pt/

quarta-feira, 7 de março de 2012

O patuá de dois malandros provincianos, com tiques de Gente Normal



O mais doloroso é saber que estes dois Pigmeus já foram mandantes de um dos maiores gangs e ainda andam impunemente à solta ..................

terça-feira, 6 de março de 2012

' Os Intocáveis de Portugal',


A propósito... já dizem que um importante e célebre realizador de Hollywood vai fazer um grande filme de longa metragem sobre este tema designado por ' Os Intocáveis de Portugal', rapazes com iniciativa e virados para o futuro que ajudam com puro (des)investimento o coveiro de Portugal!

BPN - A MAIOR BURLA DE SEMPRE EM PORTUGAL


Parece anedota, mas é autêntico: dia 11 de abril do ano passado, um homem armado assaltou a dependência do Banco Português de Negócios, ou simplesmente BPN, na Portela de Sintra, arredores de Lisboa e levou 22 mil euros.
Trata-se de um assalto histórico: foi a primeira vez que o BPN foi assaltado por alguém que não fazia parte da administração do banco.

O BPN tem feito correr rios de tinta e ainda mais rios de dinheiro dos contribuintes.
Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como 9.710.539.940,09 euros.

Com esses nove biliões e setecentos e dez milhões de euros, li algures, podiam-se comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo), 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid, construir 7 TGV de Lisboa a Gaia, 5 pontes sobre o Tejo ou distribuir 971 euros por cada um dos 10 milhões de portugueses residentes no território nacional (os 5 milhões que vivem no estrangeiro não seriam contemplados).

João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.
O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”

O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.

O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando "colocações" para ex-ministros e secretários de Estado sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco.
O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros.

Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.

Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores.
O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar.

Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.
Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD.

Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.

Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN.
O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.
O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele.
Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.

Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.
Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão....ah,ah,ah.
O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus.
Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.
Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.

Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça.

Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros.

Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht:
“Melhor do que roubar um banco é fundar um”.

Este número é demasiado grande para caber nos jornais (9.710.600.000,00€) !!!
Além disso, reparem bem, nos nomes dos protagonistas!!!
Tudo gente fina, bem posicionada e intocáveis!!!