sexta-feira, 6 de maio de 2011

A forma como os lojistas portugueses tratam os seus clientes portugueses




Na sequencia do post sobre as empresas portuguesas...é assim!
Entramos numa loja (mais lojeca que loja pois é uma espelunca) e educadamente esperamos que alguém nos atenda.

Os funcionários, já depois das 15h, entram calmamente com o palito ao canto da boca, passam pelos clientes (como se o cliente fosse trasnparente) seguem o seu caminho e os clientes que esperem.

Às tantas, tanto passeiam prá frente e pra trás que o cliente se dirige a um funcionário que está ao balcão a discutir o estado do País com o cliente, a política, a situação financeira, a chegada do FMI, etc...E tudo porquê? Porque se trata de um inglês de 5ª classe mas...é estrangeiro!

E o cliente, cansado de esperar, diz: Olhe, se faz favor, pode-me dar uma informação?
E o sujeito cheio de personalidade responde com um ar enfadado: É só um momento que estou a atender este senhor!

E o cliente fica ali, em pé, no meio da maior bagunça, à espera como se estivesse na Segurança Social.

Ao fim uma boa meia hora...lá aparece um sujeito a saber o que é que o cliente deseja.
O cliente dá-lhe a lista dos produtos que pretende. Por acaso tratavam-se dos malditos azulejos da Margrés.

Pega na lista, faz meia dúzia de telefonemas, vai bsucar o catálogo e lá aceita a encomenda.

Combina contactar o cliente logo que o material chegue. Trinta e um de boca porque o cliente é quem telefona e aí é informado que, por coincidencia, o material acabou de chegar.

Então quando é que me pode fazer a entrega? - pergunta o cliente que já tem a casa de banho pronta para receber o material comprado.

Resposta: Olhe amanhã entre as 9h e as 13h!
Ah, é verdade, e arranje alguém que ajude a descarregar as caixas.

Boa! Paga-se, espera-se, é preciso ligar-se a saber se o material chegou e ainda se dá uma ajuda a carregar o material.

Episódio seguinte:

- Verifica-se que o cliente se enganou numa referencia dos ditos azulejos.
Liga para a empresa fornecedora a expôr a situação.

Resposta na ponta da lingua: - A Margrés não aceita trocas!

É o mesmo que dizer: Vai-te lixar e compra outras 22 caixas com a referecia que pretendes!

Não há uma tentativa de se ser simpático com o cliente e dizer:" olhe vou ligar a ver o que poderei fazer por si, ou eu sei que eles não tem por hábito trocarem mas vou tentar", ou algo no género.

A simpatia cai sempre bem, não é verdade?

Entretanto, o cliente enche o saco com tanta má vontade e decide ligar directamente para a Margrés.

Como descrevo no post anterior...depois de quase prometer ir a Fátima a pé se aceitarem a troca...lá fizeram o FAVOR de trocarem as 22 caixas pela referencia pretendida, a troco de um pagamento de 100€.

Depois destes autenticos filmes de terror acham que vale a pena lutar e tentar ajudar as empresas portuguesas?

Já o dizia o outro : "JAMAIS"

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