sábado, 9 de abril de 2011

Presidente recusa intervenção na negociação do pacote de resgate




O Presidente da República recusou hoje qualquer intervenção na negociação com a oposição do pacote de ajuda financeira a Portugal, sublinhando que o chefe de Estado não tem meios para tal, nem a Constituição o permite.

Questionado se entende que terá de ser o Governo a negociar com os partidos o pacote de ajuda financeira que irá apresentar a Bruxelas, Cavaco Silva foi perentório na resposta: “A senhora não está com certeza a imaginar que seja o Presidente da República”.

Sublinhando que o chefe de Estado “não tem meios para realizar negociações”, pois não dispõe de ministérios, nem de grupos de apoio técnico, nem tal é permitido pela Constituição, Cavaco Silva limitou a intervenção que um Presidente da República poderá ter a “diligências de natureza política”.

“O Presidente da República faz diligências de natureza política por forma a que os diversos partidos possam aderir de uma forma responsável à solução de uma posição de emergência a que Portugal chegou”, sustentou, insistindo que a Constituição é clara nesta matéria e estabelece que “o Presidente da República não governa, nem legisla”.

Cavaco congratulou-se hoje por os partidos já terem reconhecido que o próximo Governo terá ser de um executivo com apoio maioritário na Assembleia da República.

“Todos os partidos já reconheceram que o próximo Governo deve ser um Governo com apoio maioritário da Assembleia da República, talvez esta seja uma das notícias mais importantes que nós podemos dar neste momento aos nossos parceiros europeus e aos mercados”, afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas no final do encontro do Grupo de Arraiolos, que terminou ao final da manhã em Budapeste.

@Lusa


E faz O PR muito bem! Para anunciarem os PACs todos, ninguém lhe passou bilhete. Pura e simplesmente ignoraram que este País tem um PR.
Agora depois da borrada toda e como o PAC4 foi chumabdo e Bruxelas exige que o PS se entenda com os restantes partidos...resolveram amuar, dar uma de ofendedidos e vai daí lembraram-se da existencia do PR para servir de mediador.

Um par de estalos eram bem pregados nas trombras desses meninos amuados...não se perdia nada!

Não tiveram uma pontinha de rspeito pelo PR e agora têm o descaramento de dizer que é sua obrigação intervir na situação.

Ignorantes, reles, arruaceiros, mal formados, mentirosos, vigarizaram o povo, arruinaram o País e não calam aquelas bocas fedorentas.

Porca miséria!

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